Cultura
sábado, 19 de abril de 2025
17:00
Carla Maffioletti & Solistas da Orquestra Sinfónica Casa da Música
CONCERTO
Capela de Santo António – Ovar
Carla Maffioletti, conceituada soprano internacional faz-se acompanhar de um quarteto de cordas, todos membros e importantes solistas da Orquestra do Porto Casa da Música, num espetáculo que proporciona uma experiência artística singular e inesquecível.
Com um repertório clássico selecionado, o programa inclui obras emblemáticas como árias de Johann Sebastian Bach, peças de Franz Schubert, César Franck e Caccini, entre outros, numa oferta musical de grande sofisticação e emoção.
A excelência técnica do quarteto de cordas, combinada à expressividade vocal de Carla Maffioletti, resulta numa performance cativante e de elevado nível artístico, adequada a cada espaço e enquadramento temático.
Entrada livre
sábado, 3 de maio de 2025
21:30
Orquestra Filarmonia das Beiras
CONCERTO
Igreja Matriz
A Orquestra das Beiras propõe ao grande público conhecer “Cristo no Monte das Oliveiras” Op. 85 de Ludwig van Beethoven baseada num livreto de Joseph Sonnleithner. A obra é uma representação dramática e musical da agonia de Cristo no Monte das Oliveiras, no momento que precede a sua prisão e crucificação. O coro inicial evoca o momento de grande angústia de Jesus perante o seu destino iminente. Orando no Jardim das Oliveiras, pede a Deus que afaste dele o cálice do sofrimento, porém, se for da vontade divina, aceita o destino. O anjo aparece para confortar a Jesus, trazendo-lhe a mensagem de que a sua morte é necessária para a salvação da humanidade. Jesus aceita o que está para vir e o coro, que representa a multidão e as forças divinas, reflete a gravidade do momento e a inevitabilidade do sacrifício. No final, Jesus prepara-se para ser preso e o coro conclui com um sentimento de reverência e aceitação da vontade divina.
É uma obra que combina elementos de oratória religiosa com uma profundidade emocional única, criando uma atmosfera de grande dramatismo e reflexão espiritual. A obra foi escrita num momento de transição na carreira de Beethoven, demonstrando a sua capacidade de criar música dramática e emocionalmente poderosa, tendo esta também servido enquanto uma espécie de exercício para a sua única Ópera, Fidelio.
Entrada livre